quinta-feira, 11 de junho de 2009

POLÍTICOS CRISTALIZADOS

Foi ou não foi bom antecipar o processo eleitoral? FHC e outros políticos de oposição levantaram esta questão. O Presidente Lula não entrou na polêmica! Até porque ele foi o grande autor dessa antecipação, respaldado na sua popularidade singular que vara os 80% da população brasileira. Mas o verdadeiro problema colocado não é o fato da antecipação. É o modo como os partidos políticos e os pré-candidatos estão desenvolvendo o processo eleitoral - desencadeada a antecipação.
O ideal seria, do ponto de vista da população do Brasil e de Minas, transformar essa pré-campanha numa grande aula política. Mas o que vemos então acontecer no atual processo? Uma ausência de conteúdo político, de exposições e discurssões programáticas para o país e para o Estado.
As estratégias e táticas vão se desenhando na busca exclusiva da manutenção do espaço de poder para as forças políticas que já o detém. Uma verdadeira obcessão cega de poder pelo poder sem explicitar claramente a finalidade e os objetivos dos mandatos, após a vitória eleitoral. Isso certamente não é político-pedagógico. Se é que existe lugar para pedagogia popular de massas na política.
O que vemos é muita esperteza e sagacidade nos entendimentos de bastidores para assegurar as vagas de presidente, governador e vices, as vagas no Senado e na Câmara, para quadros políticos já cristalizados no poder e/ou no governo. Claro que existe gente boa entre eles. Mas um processo eleitoral não pode se resumir à escolha de pessoas. Onde estão os projetos de mandato? Onde estão os programas de governo?

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