quarta-feira, 3 de junho de 2009

GIORDANO BRUNO




Os cardeais renovam o poder do Papa e dos Bispos. Os políticos renovam seu próprio poder ou tentam renovar o poder temporal. É nesse último contexto que se enquadra uma Reforma Política e nossos deputados e senadores se entregam à tarefa de transformar o processo eleitoral, partidário e de comportamento dos políticos. São contingências da democracia relativa que construímos. A única saída é, admitindo a "doce ilusão" de Giordano centrarmos nossas energias na conscientização e organização da sociedade - a verdadeira parteira de um novo poder. A verdadeira Reforma Política se dá nas urnas com o surgimento dos agentes de uma nova política - eleitos pela maioria.


"Doce ilusão! Pensar que os donos do poder são capazes de renovar o poder!" Foram idéias como estas que jogaram o co-irmão dominicano medieval de Frei Betto, Giordano Bruno, na prisão e no garrote ou na fogueira, não me lembro. Frei Tito, Frei Betto, Giordano Bruno, Savonarolla! Essa história de sacrificar dominicanos não é só de nosso tempo. E se Giordano tivesse razão? e se for mesmo ilusão doce, pensar que os donos do poder são capazes de renovar o poder? Como fica a nossa Reforma Política, nas mãos de deputados e senadores que nós elegemos para exercer o poder?

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