segunda-feira, 22 de junho de 2009

HORIZONTE ABERTO

A fragilidade de nossa democracia fica mais clara nos processos eleitorais. Claro que foi um avanço histórico saírmos de Ditadura Militar, passarmos por uma transição "lenta, gradual e segura", vivenciar um Congresso Constituinte, exclusivo de políticos e não uma Assembléia Nacional Constituinte. E mesmo com a anistia relativizada que tivemos e com o fracasso das Diretas-já, repetirmos eleições que proclamamos democráticas, até chegarmos a um líder popular, trabalhador no governo, até alcançarmos a institucionalidade.
Os partidos políticos são chamados a colaborar nesse crescimento da democracia. Cumpre superar uma certa "ditadura de partido", que começa a se visualizar. É o que se espera especialmente do PMDB, PT, PSDB e DEM. Interessante a polêmica entre os tucanos sobre realizar ou não prévias internas para escolha de candidato. Interessante também quando Aécio Neves opta por uma campanha propositiva, sem radicalizar e bater duro no governo, como deseja Serra.
E os demais partidos - PDT, PSB, PCdoB, PV, PR, PP, PRb, PPS, PTB, PSTU e PSOL e outros - não teriam uma contribuição a dar na discussão dos programas de governo, dos novos mandatos a serem conquistados? vão ficar na inércia, fora do cenário, esperando por posicionamentos nacionais? Esperando pela tomada de posição de Lula e Aécio?
O horizonte está aberto para lideranças políticas e partidos, que queiram dar ao processo eleitoral uma nova dinâmica em consonância com a população de Minas e do Brasil.

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