Onze nomes desejam duas vagas do Senado Federal em Minas Gerais: matéria da página três do jornal Hoje em Dia do dia três de maio de 2.009, domingo. José de Alencar PRB, Itamar Franco PPS, Aécio Neves PSDB, Hélio Costa PMDB, Patrus Ananias PT, Tilden Santiago PSB, Fernando Pimentel PT, Jô Morais PCdoB, Odelmo Leão PP, Alberto Pinto Coelho PP, Fernando Diniz PMDB (falecido). Mais tarde apareceram os nomes de Carlos Melles DEM, Eduardo Azeredo PSDB e Clésio Andrade PR.
Hoje, treze nomes e dez partidos aparecem na imprensa: PCdoB, PMDB, PP, PRB, PSB, PPS, PSDB, PT, PR, e DEM. Parece que mais uma vez estamos diante de uma eleição onde os nomes são mais levados em conta do que os partidos políticos, todos esperando por um posicionamento do Presidente Lula e/ou do Governador Aécio Neves para desenhar a sua estratégia.
É certo que a tendência é haver um afunilamento para um número menor de candidatos. Primeiro porque para alguns, o Senado é uma mera alternativa secundária, dada a alta potencialidade política e eleitoral deste candidato. Segundo porque alguns só entram na disputa com um acerto de cúpula que garanta a vitória nas urnas. Impossível neste acerto contemplar treze candidatos e dez partidos unicamente nas duas vagas para o Senado por Minas. Terceiro porque o candidato só o é por decisão partidária, após a convenção. Infelizmente essa situação acaba fazendo do processo eleitoral uma simples tentativa de ajeitar um lugarzinho nos bastidores da política para cada candidato em maior evidência. Mas o eleitorado pode reverter essa situação que lhe é imposta.
O amigo e deputado Virgílio Guimarães várias vezes me falou de sua previsão sobre uma bela campanha em Minas para o Senado, dada a qualidade da disputa. Dos treze candidatos, dois ou três objetivam desde agora unicamente a vaga do Senado, cosntruindo desde já, conteúdo político e programático do mandato.
As múltiplas possibilidades de alguns candidatos:
José de alencar: é um nome forte para várias alternativas.
Itamar Franco: é um nome forte para várias alternativas.
Aécio Neves: Presidente, Vice-presidente Senador.
Hélio Costa: Vice-presidente, Senador, Governador.
Patrus Ananias: Vice-presidente, Senador, Governador, Vice-governador.
Fernado Pimentel: Vice-presidente, Senador, Governador, Vice governador.
Jô Morais: Senadora, Governadora, Vice-governadora.
Odelmo Leão: Senador, Vice-governador.
Carlos Melles: Senador, Vice-governador
Eduardo Azeredo: Governador, Senador
Alberto P. Coelho: Senador, Governador, Vice-governador
Clesio Andrade: Senador, Vice-governador
Tilden Santiago: Senador.
Há três caminhos para se chegar ao Senado. Primeiro: de cima para baixo. O candidato e seu partido tentam se enquadrar através de uma aliança política, a vaga para o Senado. É bem provável que duas alianças sejam construídas: um projeto a partir do Palácio da Liberdade. O projeto do Planalto poderá se expressar numa só aliança ou em duas alianças no Estado. (dois palanques).
Segundo: de baixo para cima. O candidato e seu partido constroem a campanha pelo contato direto com as bases da sociedade, a partir do potencial já acumulado, procurando ampliar sua força eleitoral. Terceiro: Numa combinação mixta, tentando entrelaçar aspectos dos dois caminhos, dando ênfase igual a ambos.
Apesar de ter assinalado aspectos críticos do processo eleitoral, vivencio a mesma esperança do companheiro Virgílio Guimarães e ofereço, como pré-candidato, a minha contribuição através do PSB e partidos aliados. Virgílio tem razão, vai ser uma bela campanha de Minas para o Senado, de Minas para o Pacto Federativo.