Esse tipo de previsão nasce de petistas pragmáticos que já vêem como fator preponderante no processo eleitoral, o domínio da máquina, o uso da caneta. Também o fato de viver hoje o PT mineiro, desencontros e uma divisão profunda.
Mas tal previsão não deixa de ser um reconhecimento do prestígio junto à população e da força política do Presidente Lula e do governador Aécio Neves. Faz muito tempo, o Lulécio foi um fato inegável, confirmando o que afirmamos antes.
Profetizar o resultado de eleições com tamanha antecedência, é um risco. E algumas circunstâncias dificultam ainda mais essa ousadia. Com o gesto da senadora Marina Silva, a desejada bipolarização PSDB x PT tende a diminuir. Inclusive com Ciro Gomes abandonando a veleidade de ser governador em São Paulo, levando o PSB a priorizar sua candidatura a Presidência da República.
Outra circunstância decorrente da primeira, é a introdução do debate político, da discussão de uma pluralidade de projetos para o período pós-Lula e pós-Aécio que virá. Mais importante do que vaticinar resultados, é que o processo eleitoral se transforme numa grande aula política para o povo brasileiro. E parece que isso começa a acontecer.
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