Agora é o momento em que as alianças partidárias se consolidam no rumo das eleições. O critério para cristalizar formalmente uma aliança não é político, nem ideológico, é a "governança" como diz o Lula. É a perspectiva de obter mais espaço de poder, mais voto. E isso se faz com mais eficácia, quando se impõe ao eleitorado um processo eleitoral bipolarizado, tentando anular a sabedoria dos dois turnos, método mais democrático indicado pela constituição de 1987. Estamos em 2010, diante de um processo que não contribui para a construção democrática e empobrece a política e a república. Mas as alianças não são só formais, a nível de partidos. A sabedoria de parte das classes populares, que não querem mais se submeter aos "formadores de opinião" podem construir alianças informais que escapam e driblam a hegemonia dominadora de alguns partidos. Minas, sinônimo de liberdade, viveu isso recentemente com o "Lulécio". O que acontecerá em outubro de 2010 no Brasil e em Minas? Haverão alianças informais emergindo da vontade do eleitorado e resistindo à ditadura dos partidos?
Há um pensamento que penso ser axiomático. três valores intrínsecos: educação, democracia, liberdade. Sem educação não há democracia, primo. Sem Democracia não há liberdade. Sem liberdade, tudo que se vê é mera ilusão.
ResponderExcluirReporto uma citação do saudoso Charles Chaplin - o eterno carlito - "nossos filhos não serão tão nossos à medida que deixarmos de lutar."
Um abraço e até a vitória no senado.
Primo Toninho